Efeito dos imunoestimulantes levamisol e glicano nas respostas fisiológicas e no desempenho de juvenis de tambaqui, Colossoma macropomum, (Cuvier, 1817) sob condições de cultivo e de transporte
AUTOR(ES)
Ana Maria Dias da Silva
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/09/2011
RESUMO
No presente trabalho, foram realizados três estudos com o objetivo de avaliar a eficiência dos imunoestimulantes levamisol e glicano suplementados à dieta para a melhoria do desempenho zootécnico e como mitigador do estresse em juvenis de tambaqui, Colossoma macropomum. No primeiro estudo (Capítulo 2), foi determinada a tolerância do tambaqui, à bactéria Aeromonas hydrophila, para determinar a 96h-DL50 (dose letal para 50% da espécie) para aplicação em testes de desafios. Os resultados demonstraram que juvenis de tambaqui apresentam elevada resistância à infecção causada por essa bactéria, cujo valor da 96h-DL50 calculada foi 2,4 x 1011 UFC de A. hydrophila mL-1 de solução salina. No Capítulo 3, foram avaliados os efeitos da suplementação de diferentes concentrações de levamisol e glicano no desempenho e nas respostas fisiológicas, bioquímicas e imunológicas dos juvenis de tambaqui em condições experimentais, após desafio com 60% da 96h-DL50 de A. hydrophila. Os resultados demonstraram que a suplementação de levamisol e glicano não influenciou o desempenho produtivo e o consumo de ração; não alterou as concentrações e a atividade de lisozima, porém, estimulou parte do sistema imune não-específico dos juvenis de tambaqui, entretanto, incapaz de minimizar as alterações fisiológicas provocadas pela infecção bacteriana. No Capítulo 4, foram avaliadas a eficácia de 250 mg de levamisol kg-1 e 5 mg de glicano kg-1 na dieta de tambaquis criados por 60 dias em sistema de tanques-rede e submetidos ao estresse do transporte e 24, 48 e 96 h de recuperação. Os resultados indicaram que as concentrações utilizadas não melhoraram o desempenho zootécnico dos peixes em tanques-rede e não foram eficázes na mitigação dos efeitos adversos do estresse de transporte em juvenis de tambaqui. Entretanto, a espécie demonstra capacidade adaptativa para retornar a homeostase após o período de 24 horas de recuperação pós-transporte.
ASSUNTO(S)
colossoma macropomum imunoestimulantes tanques (aquacultura) transporte estresse fisiológico piscicultura
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.inpa.gov.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=695Documentos Relacionados
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