Efeito do Treinamento Resistido na Contratilidade Miocárdica In Vitro após a Privação de Sono
AUTOR(ES)
Giampá, Sara Quaglia de Campos, Mônico-Neto, Marcos, Souza, Helton de Sá, Mello, Marco Túlio de, Tufik, Sergio, Portes, Leslie Andrews, Serra, Andrey Jorge, Tucci, Paulo José Ferreira, Antunes, Hanna Karen Moreira
FONTE
Int. J. Cardiovasc. Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
Resumo Fundamento: O treinamento resistido promove benefícios à saúde cardiovascular, a qual é influenciada pela privação de sono. Objetivo: Investigar o efeito prévio do treinamento resistido de alta intensidade sobre a contratilidade miocárdica de ratos privados de sono paradoxal. Métodos: Quarenta ratos machos Wistar foram distribuídos nos grupos controle (CTRL), treinamento resistido (TRES), privação de sono paradoxal por 96 horas (PSP96) e treinamento resistido seguido de privação de sono paradoxal por 96 horas (TRES/PSP96). O treinamento resistido foi de alta intensidade, por 8 semanas, 5x/semana. Vinte e quatro horas após a última sessão de treinamento, os grupos PSP96 e TRES/PSP96 foram submetidos ao protocolo de privação de sono paradoxal e em seguida foi realizado o estudo in vitro da mecânica contrátil do músculo papilar isolado. Resultados: Em comparação ao CTRL, os grupos PSP96 e TRES/PSP96 apresentaram menor comprimento do músculo papilar e aumento da área de secção transversa. Associado a essas alterações, verificou-se a diminuição das derivadas temporais da força na contração e relaxamento em todas as condições avaliadas. Somente o grupo PSP96 apresentou redução da tensão de repouso e lentidão no tempo de relaxamento, sendo este último atenuado pelo treinamento resistido prévio. Conclusão: O treinamento resistido prévio à PSP foi parcialmente protetor contra as alterações contráteis do músculo papilar, minimizando a lentidão no tempo de relaxamento. Assim, o caráter de alta intensidade do protocolo adotado parece não proteger plenamente o tecido cardíaco frente a PSP.
ASSUNTO(S)
treinamento de resistência privação do sono doenças cardiovasculares contração miocárdica ratos experimentação animal
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