Efeito do sombreamento sobre o teor de clorofila e crescimento inicial do jequitibá-rosa.

AUTOR(ES)
FONTE

Boletim de Pesquisa Florestal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Com o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de sombreamento sobre o crescimento inicial e concentrações de clorofila em mudas de jequitibá-rosa (Cariniana legalis), foi instalado um experimento no viveiro de pesquisa da Embrapa Florestas, em Colombo, PR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos estabelecidos foram: 100 % (pleno sol); 70 %; 64 %, 44 % e 34 % de radiação solar incidente. A altura e diâmetro do coleto foram monitorados em intervalos de 30 dias, dos 60 aos 180 dias após a emergência (DAE). O peso da matéria seca total, aérea e radicial, área foliar, clorofila a e b e clorofila total, foram medidos aos 180 DAE. O percentual de 63,07 % de RFA (radiação fotossinteticamente ativa) proporcionou o maior crescimento em altura das mudas. As maiores médias de diâmetro do coleto ocorreram com as mudas submetidas a pleno sol. O oposto foi observado com a área foliar, onde observaram-se as maiores médias quando as mudas foram submetidas ao maior percentual de sombreamento (34 % de luminosidade). O acúmulo de matéria seca total foi estimado para 54,40 % de RFA. Os teores de clorofila a e b foram maiores nas folhas das mudas sombreadas. Concluiu-se que mudas do jequitibá-rosa, em sua fase inicial, apresentam bom crescimento quando cultivadas na faixa de 54 % a 64 % de luminosidade.

ASSUNTO(S)

espécie florestal plântula muda luminosidade radiação solar

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