Efeito do nitrogÃnio e do potÃssio na intensidade da antracnose foliar (Colletotrichum graminicola) e na nutriÃÃo mineral do milho.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

CARVALHO, D. O. Efeito do nitrogÃnio e do potÃssio na intensidade da antracnose foliar (Colletotrichum graminicola) e na nutriÃÃo mineral do milho. 2008. 96p. DissertaÃÃo (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Com o objetivo de verificar o efeito da adubaÃÃo nitrogenada e potÃssica na antracnose foliar e na nutriÃÃo mineral do milho foram montados dois experimentos, com vasos, em casa de vegetaÃÃo. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar a intensidade da antracnose foliar e a nutriÃÃo mineral em plantas de milho da cultivar DAS 2B710 (moderadamente resistente) e, no segundo, em plantas de milho da cultivar BRS 1010 (suscetÃvel). Em ambos, os vasos continham 5 kg de Latossolo Vermelho de textura argilosa. A acidez do solo foi corrigida com calcÃrio dolomÃtico. Todos os vasos receberam fÃsforo e magnÃsio na forma de superfosfato simples e sulfato de magnÃsio, respectivamente. Os micronutrientes B, Zn, Cu, Mn e Mo foram fornecidos em soluÃÃo salina na data de plantio. Empregaram-se 25 tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetiÃÃes e quatro plantas por parcela, em esquema fatorial com cinco doses de N (75; 150; 300; 600 e 1.200 mg.dm-3) e cinco doses de K (62,5; 125; 250; 500 e 1.000 mg.dm-3). Foi realizada inoculaÃÃo, aos 21 dias apÃs o plantio, por meio de pulverizaÃÃo da parte aÃrea com suspensÃo de 106 conÃdios de Colletotrichum graminicola/mL de soluÃÃo e, em seguida, cÃmara Ãmida para incubaÃÃo do patÃgeno, por 3 dias consecutivos. As variÃveis analisadas foram: perÃodo de incubaÃÃo (PI), perÃodo latente (PL), nÃmero de acÃrvulos (NA) e nÃmero de conÃdios (NC) do patÃgeno, Ãrea foliar lesionada (AFL) e concentraÃÃo de macro e de micronutrientes e matÃria seca na parte aÃrea (MSPA). As avaliaÃÃes iniciaram-se 4 dias apÃs a inoculaÃÃo. No experimento com a cultivar moderadamente resistente, a AFL foi significativamente influenciada pela interaÃÃo nitrogÃnio-potÃssio. O tratamento com a menor AFL foi 75 mg.dm-3 de N associado a 1.000 mg.dm-3 de K. NÃo foi observada influÃncia da adubaÃÃo nitrogenada e ou potÃssica sobre o perÃodo de incubaÃÃo do patÃgeno. O incremento das doses de K aumentou linearmente o perÃodo latente do patÃgeno. Observou-se o efeito da interaÃÃo no nÃmero de conÃdios de C. graminicola e nos teores de Mg, Mn e MSPA. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de P, K e Ca. Somente as doses de nitrogÃnio influenciaram os teores de N, Fe e Zn, enquanto as doses de potÃssio influenciaram os teores de S nos tecidos de parte aÃrea. NÃo foi observada influÃncia das doses de N e de K no perÃodo de incubaÃÃo e no nÃmero de acÃrvulos do patÃgeno e tambÃm na concentraÃÃo de Cu na matÃria seca da parte aÃrea. No experimento com a cultivar suscetÃvel, houve influÃncia significativa da interaÃÃo sobre a AFL, embora nÃo tenha sido constatada influÃncia das doses de N e de K sobre o progresso da doenÃa. NÃo foi observada influÃncia das doses de N e de K no perÃodo de incubaÃÃo, no perÃodo latente e no nÃmero de conÃdios do patÃgeno, bem como nos teores de Fe e Cu na matÃria seca da parte aÃrea. A interaÃÃo influenciou o nÃmero de acÃrvulos de C. graminicola e os teores de Mg, Zn, Mn e MSPA. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de N, K e Ca. Somente as doses de N influenciaram os teores de P e as doses de K os teores de S. Em mÃdia, a cultivar DAS 2B710 apresentou Ãrea foliar lesionada 41% menor que a cultivar BRS 1010. A cultivar moderadamente resistente acumulou mais Ca, Mn e MSPA que a cultivar suscetÃvel.

ASSUNTO(S)

fitopatologia

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