Efeito de sistemas de manejo de solo e de rotação de culturas na fertilidade do solo, após vinte anos

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

No Brasil, ainda são escassos os estudos disponíveis com experimentos de longa duração em sistemas de manejo de solo e de rotação de culturas. Após vinte anos (1985 a 2005), a fertilidade de solo foi avaliada, em Latossolo Vermelho distrófico típico, em Passo Fundo (RS), em quatro sistemas de manejo de solo (SMSs) - 1) plantio direto (PD), 2) cultivo mínimo (CM), 3) preparo convencional de solo com arado de discos e com grade de discos (PCD) e 4) preparo convencional de solo com arado de aivecas e com grade de discos (PCA) - e em três sistemas de rotação de culturas (SRCs): I (trigo/soja), II (trigo/soja e ervilhaca/milho) e III (trigo/soja, ervilhaca/milho e aveia branca/soja), incluindo como testemunha um fragmento adjacente de floresta subtropical (FST). O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas (4 x 90 m) no total de 12, foram constituídas pelos SMSs, e as subparcelas, pelos SRCs (4 x 10 m), no total de 72. Os valores de pH, carbono, P extraível e K disponível diferiram entre os SMSs. No PD, houve acúmulo de carbono orgânico, P e K, na camada superficial. Não houve diferença do nível de matéria orgânica (MOS) entre PD e FST, em todas as camadas estudadas. O nível de MOS e os teores de P e K foram mais elevados na camada 0-0,05 m, quando comparados com os observados de 0,15-0,20 m de profundidade, sob PD e nas rotações II e III. Observou-se que em FST os valores de pH, Ca, P e de K foram menores do que os dos SMSs e SRCs.

ASSUNTO(S)

plantio direto acidez do solo fósforo potássio carbono orgânico

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