Efeito de sessÃes de treinamento resistido sobre a concentraÃÃo hormonal de testosterona, cortisol e GH em idosas fisicamente ativas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

IntroduÃÃo: Os efeitos do treinamento resistido sobre sÃntese / liberaÃÃo de hormÃnios demonstraram que os exercÃcios resistidos podem alterar as concentraÃÃes circulantes de hormÃnios como os nÃveis de testosterona, cortisol e hormÃnio do crescimento alterando as concentraÃÃes plasmÃticas destes hormÃnios. Objetivo: O propÃsito deste estudo foi verificar a influÃncia dos exercÃcios resistidos realizados em diferentes intensidades sobre as concentraÃÃes de testosterona, cortisol e hormÃnio do crescimento em idosas fisicamente ativas. Materiais e MÃtodos: A amostra foi composta por 15 idosas com idade mÃdia de 67,53Â3,92 anos, sendo randomizadas em dois perÃodos de tratamento, sendo que o G1 foi nomeado como o perÃodo que realizaria o treino com 50% 1-RM, G2 o perÃodo que realizaria o treino com 80% de 1-RM; quando o treino tinha intensidade 50% foram executadas 13 repetiÃÃes; no treino com a intensidade de 80% executaram-se 08 repetiÃÃes, sendo realizado em ambos, 02 sets para cada exercÃcio. As coletas de sangue para anÃlise das variÃveis intencionadas foram realizadas imediatamente antes do inÃcio do treinamento (T1), imediatamente apÃs o exercÃcio (T2), 3 horas apÃs o treinamento (T3) e 48 horas pÃsexercÃcio (T4). Para anÃlise dos dados foi utilizada anÃlise de variÃncia (Two way Anova) para medidas repetidas. Em todas as anÃlises foi adotado o nÃvel de significÃncia p ≤ 0,05. Resultados: Entre os hormÃnios analisados neste trabalho o cortisol foi o Ãnico que apresentou variaÃÃo significante (p ≤ 0,002), tendo declinado de forma significativa, no momento T3 de ambas as intensidades. Ao relacionarmos as mÃdias da intensidade de 50% de 1RM com todos os tempos (T1, T2, T3) com relaÃÃo a T1, observou-se que os nÃveis de cortisol permaneceram reduzidos durante todos os momentos posteriores. Os demais resultados encontrados neste estudo indicam que nÃo houve diferenÃas significativas entre as intensidades desenvolvidas (50% e 80% de 1-RM) nas variÃveis: testosterona, GH e na razÃo T/C, tambÃm nÃo foram significativas as alteraÃÃes detectadas intra-grupos nas medidas de tempo em nenhum dos quatro nÃveis distintos (T1, T2, T3 e T4) para estas variÃveis. ConclusÃo: De acordo com os resultados deste estudo, podemos afirmar que o treinamento resistido apresenta a capacidade de promover variaÃÃo significante na concentraÃÃo de cortisol independentemente da intensidade utilizada. PorÃm nÃo ocorreram alteraÃÃes significantes nas concentraÃÃes de nenhum dos demais hormÃnios pesquisados. Tais evidÃncias, podem em parte ser entendidas, devido a minimizada aÃÃo hormonal em virtude das caracterÃsticas das participantes do estudo que se encontravam na pÃs-menopausa e devido a esta condiÃÃo as respostas agudas das concentraÃÃes hormonais, obtidas atravÃs de sessÃes de treinamento resistido, se tornam menores.

ASSUNTO(S)

testosterone dosagens hormonais testosterona hormon al dosages cortisol and growth hormone resisted training educacao fisica cortisol e hormÃnio do crescimento educaÃÃo fÃsica; treinamento - mulheres idosas; hormÃnios elderly women treinamento resistido

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