Efeito de diferentes fotopolimerizadores e meio de imersão na rugosidade e na cor de um compósito nanoparticulado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/10/2016

RESUMO

Resumo Introdução O consumo excessivo de refrigerantes parece alterar as propriedades dos compósitos e essa alteração pode estar relacionada à unidade fotopolimerizadora. Objetivo Avaliar a alteração da rugosidade superficial (ΔR) e da cor (ΔE) de um compósito polimerizado por diferentes fotopolimerizadores, imerso em água destilada ou Coca-Cola®. Metodologia Sessenta amostras da resina nanoparticulada (FiltekMR Z350 XT, 3M) foram distribuídas de acordo com as diferentes unidades de fotopolimerização: a) luz halógena de quartzo-tungstênio-halogênio (QTH); b) Luz de Emissão Diodo - LED 1 com ponteira de polímero; c) LED 2 com ponteira de fibra ótica. Metade de cada grupo (n=10) foi mantida em água destilada ou imersa em Coca-Cola® 2×/dia por 20 minutos, durante 14 dias. Os dados foram submetidos aos testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis (p≤0,05). Resultado A ΔR não foi significante entre os grupos: em água: QTH = 0,006; LED 1 = 0,019; LED 2 = 0,010 (p=0,33); em refrigerante: QTH = 0,021; LED 1= 0,011; LED 2 = 0,030 (p=0,86). A ΔE não foi significativa entre os fotopolimerizadores: em água: QTH = 1,40; LED 1 = 1,80; LED 2 = 1,60 (p=0,31); em refrigerante: QTH = 2,51; LED 1= 1,91; LED 2 = 2,61 (p=0,41), mas foi significante comparando os meios de imersão (p=0,01), exceto para LED 1 (p=0,54). Conclusão As unidades fotopolimerizadoras não interferiram na rugosidade superficial e na cor da resina composta nanoparticulada. Os mergulhos diários em refrigerante não alteraram a lisura, mas alteraram a cor de modo visualmente perceptível, mas clinicamente aceitável, conforme os parâmetros da literatura científica.

ASSUNTO(S)

resinas compostas fotopolimerização cor propriedades de superfície

Documentos Relacionados