Efeito da velocidade de alongamento na rigidez relativizada pela área de secção transversa muscular de indivíduos pouco flexíveis e muito flexíveis
AUTOR(ES)
Fabricio Anicio de Magalhaes
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
O objetivo deste estudo consistiu em investigar o efeito de duas velocidades de alongamento na rigidez relativizada pela área de secção transversa dos músculos posteriores da coxa de indivíduos com diferentes níveis de flexibilidade. Dezoito homens e dezoito mulheres foram alocados em dois grupos, de acordo com a amplitude de movimento articular determinada pelo aumento significativo da atividade eletromiográfica (ADMemg). Os indivíduos com valores inferiores a 90° ou superiores a 95° de extensão passiva do joelho no Flexmachine ficaram no grupo Pouco flexível e no grupo Muito flexível, respectivamente. Os testes seguiram quatro etapas: 1ª) familiarização; 2ª) mensuração da ADMemg e torque passivo na velocidade 5°/s; 3ª) mensuração da ADMemg e torque passivo na velocidade 50°/s; e 4ª) mensuração da área de secção transversa (AST) dos músculos posteriores da coxa. Mediram-se a ADMemg e o torque passivo no Flexmachine e a AST na imagem de ressonância magnética. Ambos os membros inferiores foram utilizados, totalizando 72 amostras. O estresse passivo foi calculado dividindo os valores do torque passivo pela AST e a rigidez relativizada foi calculada no terceiro terço da curva estresse passivo - ADMemg. Os resultados demonstraram um CCI = 0,98 e EPM = 0,59cm² para a AST e CCI = 0,91 a 0,98 e EPM = 0,11 a 0,26N.m.cm-2/° para a rigidez relativizada nas duas velocidades e nos dois grupos. Comparando a velocidade de alongamento 50°/s com 5°/s, a rigidez relativizada não se diferiu estatisticamente para ambos os grupos. A rigidez relativizada foi maior no grupo Pouco flexível comparada com o grupo Muito flexível (p <0,05). Dessa forma, os procedimentos usados para calcular a AST e rigidez relativizada apresentaram alta confiabilidade; a velocidade de alongamento 50°/s não alterou significativamente a rigidez relativizada em relação à velocidade 5°/s para ambos os grupos; e a rigidez relativizada foi estatisticamente diferente entre os indivíduos com diferentes níveis de flexibilidade em ambas as velocidades.
ASSUNTO(S)
articulações amplitude de movimento teses. eletromiografia teses. ressonância magnética teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/KMCG-8EZSEPDocumentos Relacionados
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