Efeito da temperatura de armazenamento na conservação pós-colheita de amora-preta
AUTOR(ES)
Palharini, Maria Cecília de Arruda, Fischer, Ivan Herman, Vegian, Mariana Raquel da Cruz, Fileti, Mirian de Souza, Montes, Sonia Maria Nalesso Marangoni
FONTE
Pesqui. Agropecu. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
RESUMO Os frutos da amoreira-preta apresentam vida útil relativamente curta, devido à sua estrutura frágil, alto metabolismo e ocorrência de doenças, exigindo, portanto, cuidados em seu armazenamento. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes temperaturas na conservação de amora-preta (cv. Brazos), caracterizando os atributos físico-químicos e quantificando os patógenos causadores de podridões. Utilizou se delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial (temperaturas x pomares), com três repetições de 10 frutos por tratamento. As temperaturas de 2 ºC e 5 ºC foram eficientes em retardar a mudança de coloração e a degradação dos ácidos orgânicos. Observou-se aumento significativo na incidência de podridões com o aumento da temperatura de armazenamento. Incidências inferiores a 7 % foram observadas ao final do armazenamento a 2 ºC e 5 ºC, mas superaram 20 % em temperaturas a partir de 15 ºC. Os principais pátogenos detectados foram Cladosporium spp. e Colletotrichum spp. A refrigeração a 2 ºC e 5 ºC constitui eficiente alternativa para manter a qualidade dos frutos de amora-preta por até nove dias, por retardar o amadurecimento e o desenvolvimento de podridões.
ASSUNTO(S)
rubus fruticosus cladosporium spp colletotrichum spp podridão pós-colheita
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