Efeito da restrição alimentar durante o final da gestação sobre o peso ao nascer de cordeiros Santa Inês

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-04

RESUMO

O experimento foi conduzido no setor de Ovinocultura da Universidade Federal de Lavras, com o objetivo de avaliar o peso ao nascer de cordeiros da raça Santa Inês, machos e fêmeas, nascidos de ovelhas submetidas ou não a uma restrição alimentar durante o terço final da gestação. Para tanto, foram utilizadas 44 ovelhas Santa Inês gestando gêmeos, as quais com 100 dias de gestação, foram confinadas e divididas em dois grupos: um grupo recebeu alimentação à vontade para satisfazer suas necessidades energéticas, e o segundo grupo recebeu alimentação restrita para satisfazer 60% das suas necessidades energéticas. O cálculo das necessidades energéticas foi baseado nas recomendações do ARC (1980), levando-se em consideração o peso da ovelha, o tempo de gestação e o número de fetos que cada ovelha estava gestando. Com relação as ovelhas, foram avaliados o peso corporal no início do experimento e logo após a parição, a duração da gestação e a massa biológica produzida. Com relação aos cordeiros, foram avaliados o peso ao nascer dos mesmos, sendo que para tanto estes animais foram divididos de acordo com o sexo (machos e fêmeas). O peso ao nascer dos cordeiros machos e fêmeas foi afetado pela restrição pré-natal, sendo que a média do peso ao nascer dos cordeiros machos sem restrição foi 4,162 kg e com restrição 2,893 kg; e o peso ao nascer das cordeiras fêmeas sem restrição foi 3,474 kg e com restrição 2,855 kg. A grande redução observada neste trabalho no peso ao nascer dos cordeiros machos (30,5%) e fêmeas (17,8%) revela a importância da adoção de um nível nutricional adequado para as ovelhas gestantes, principalmente durante o terço final da gestação.

ASSUNTO(S)

gestação ovinos restrição alimentar

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