Efeito da osteotomia intertrocantérica no femur proximal de coelhos: avaliação com utra-sonografia power Doppler e cintilografia
AUTOR(ES)
Doria, Andrea S., Cunha, Fabiano G., Modena, Marcelo, Rodrigues, Consuelo Junqueira, Garcez, Alexandre Teles, Godoy Junior, Rui de, Bolliger Neto, Raul, Melo, Ivani Bortoleti, Buchpiguel, Carlos, Molnar, Laszlo J., Guarniero, Roberto
FONTE
Clinics
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
OBJETIVO: Regeneração em casos de lesão óssea resulta em aumento da vascularização local e remodelamento da medula óssea adjacente. A caracterização imagenológica de padrões vasculares e metabólicos no fêmur proximal após uma osteotomia intertrocantérica pode auxiliar ortopedistas a decidirem qual a terapêutica mais apropriada. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações temporais observadas por ultra-sonografia Doppler e cintilografia no fêmur proximal após a realização de uma osteotomia intertrocantérica; e comparar achados imagenológicos e histomorfométricos no estágio pós-operatório tardio (6 semanas após a cirurgia) num modelo animal de lesão óssea. MATERIAIS AND MÉTODOS: Ambos os quadris de 12 coelhos adultos foram examinados por ultra-sonografia power Doppler e cintilografia antes e após (7 dias e 6 semanas) uma osteotomia unilateral. A acurácia dos métodos de imagem foi avaliada usando-se o status operatório dos quadris and os resultados histomorfométricos (área vascular fracional e número de vasos/unidade de área) como medidas de referência. RESULTADOS: Uma diferença significativa foi observada entre o número médio de pixels presentes no fêmur proximal operado e não-operado ao exame de power Doppler obtido no estágio pós-operatório tardio (P=0.049). Embora ser atingir significância estatística, a área abaixo da curva ("area-under-the-curve") dos exames de power Doppler (AUC=0.99) for numericamente superior à área abaixo da curva dos exames de cintilografia (AUC= 0.857±0.099) (P=0.15) para diferenciar fêmures proximais com relação a suas áreas vasculares fracionais no estágio pós-operatório tardio. Ao contrário, a cintilografia tendeu a apresentar uma "performance" diagnóstica superior (AUC=0.984±0.022) em relação ao Doppler (AUC=0.746±0.131) para demonstrar a quantidade de vasos por unidade de área (P=0.07) no estágio tardio. CONCLUSÃO: Nossos resultados despertam a importância de continuar-se investigando o valor de diferentes métodos de imagem para se avaliar achados patológicos após a realização de cirurgias do quadril. A ultra-sonografia power Doppler demonstrou maiores áreas abaixo da curva (representando maior acurácia) para discriminar áreas vasculares fracionais e cintilografia, para discriminar quantidade de vasos/unidade de área.
ASSUNTO(S)
osteotomia intertrocantérica ultra-sonografia power doppler cintilografia coelhos fêmur
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