EFEITO DA IMERSÃO EM ÁGUA FRIA SOBRE DOR, RECRUTAMENTO MUSCULAR E CONTROLE POSTURAL EM ATLETAS

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FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO Introdução Numerosas estratégias de recuperação têm sido usadas para minimizar a perda de desempenho decorrente de dor muscular de início tardio em atletas e fazem parte de programas de prevenção e treinamento da maioria dos esportes de alto nível. Objetivos Analisar os efeitos da imersão em água fria sobre a dor muscular tardia, o recrutamento muscular e o controle postural de jogadores de futebol. Métodos Estudo clínico randomizado e cego. Determinou-se a carga máxima da força muscular do quadríceps femoral. Depois de três dias, empregou-se a escala de dor para avaliar a intensidade da dor dos indivíduos. O recrutamento do quadríceps femoral foi determinado no momento do chute e associado ao controle postural. Duas séries repetidas de conjuntos de carga máxima a 60% da CVM, realizadas em uma cadeira extensora de joelho, foram usadas para induzir fadiga do quadríceps nos atletas. Vinte e oito jogadores de futebol foram randomizados em quatro grupos de intervenção: imersão em água fria (GIAF, n = 7), imersão em água termoneutra (GIAT, n = 7), recuperação ativa (GRA, n = 7) e repouso (GR, n = 7), sendo cada intervenção realizada por dez minutos. As reavaliações ocorreram depois de 24, 48 e 72 horas do protocolo de fadiga. Resultados A intensidade da dor no GIAF voltou para o valor basal após 72 horas, enquanto GIAT, GRA e GR continuaram a sentir dor acentuada. Não foram encontradas diferenças entre os grupos com relação aos outros desfechos. Conclusão Com relação ao recrutamento muscular e ao controle postural no momento do chute, não foram encontradas diferenças significativas para os períodos ou intervenções estabelecidas. Nível de evidência I; Estudo clínico randomizado de alta qualidade com ou sem diferença estatisticamente significante, mas com intervalos de confiança estreitos.

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