Efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor óssea metastática vertebral em mulheres com câncer de mama: estudo experimental de caso único

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a eficácia analgésica da estimulação elétrica nervosa transcutânea na dor óssea metastática vertebral em mulheres com câncer de mama e seu impacto no consumo de analgésicos. MÉTODOS: Foi utilizado um desenho experimental de caso único, onde foram selecionadas três mulheres com idade entre 40 e 60 anos. O desenho utilizado foi A1-B-A2-C-A3-D-A4, no qual as participantes na fase A não receberam intervenção, na fase B receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta frequência, na fase C, estimulação elétrica nervosa transcutânea de baixa frequência e na fase D, estimulação elétrica nervosa transcutânea desligado-placebo. Cada fase baseline durou 7 dias (A: sem intervenção) e 10 dias para B,C e D (com intervenção). Foi avaliado o consumo de analgésicos e a dor, pela escala analógica visual. A análise de dados foi realizada pelo teste Mann-Whitney para comparação do consumo de analgésicos. Para análise da escala analógica visual foram utilizados os testes split-middle line e o binomial para verificar a diferença entre as fases baseline e intervenção, considerando-se significativo quando p<0,05. RESULTADOS: Houve redução significativa no consumo do fármaco analgésico em 66,6% das voluntárias após aplicação da estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta frequência e em 33,3% após a estimulação elétrica nervosa transcutânea de baixa frequência. A intensidade da dor pela escala analógica visual foi reduzida em 100% das voluntárias que receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea de baixa frequência; em 33,3% que receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta frequência e em 33,3% que receberam estimulação elétrica nervosa transcutânea desligada (placebo), entre as intervenções e seus respectivos baselines anteriores. Em 66,6% das participantes, houve diferença significativa da estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta frequência comparada aos seus baselines posteriores, assim como em 33,3% na comparação da estimulação elétrica nervosa transcutânea desligada (placebo) e seu respectivo baseline posterior. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que estimulação elétrica nervosa transcutânea de alta e baixa frequência podem contribuir como coadjuvante no controle da dor óssea vertebral metastática e reduzir o consumo de medicamento analgésico em mulheres com câncer mamário.

ASSUNTO(S)

câncer de mama eletroterapia estimulação elétrica nervosa transcutânea alta e baixa frequência metástase

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