EFEITO DA ESCALA ESPACIAL DE AMOSTRAGEM NA INTERPOLAÇÃO DE MODELOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES NA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-08

RESUMO

RESUMO O conhecimento sobre a distribuição geográfica de espécies florestais madeireira na Amazônia, principalmente em escala local, ainda é pequeno, limitando ações de gestão dos recursos naturais. Os inventários florestais são fonte de informações importantes sobre a ocorrência dessas espécies, porém a localização de áreas com planos de manejo licenciados estão concentrados em regiões próximas as vias de acesso e aos principais pólos de industrialização. O objetivo desse estudo é avaliar o efeito da escala espacial dos inventários florestais como fonte de dados de ocorrências aplicados a interpolação dos modelos de distribuição potencial de espécies. Na modelagem, os dados de ocorrência de um grupo de seis espécies florestais foram divididos em quatro regiões geográficas e testados vários esquemas de amostragem com aplicação do algoritmo de máxima entropia, usando como variáveis preditoras: altitude, declividade, orientação do terreno, índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) e distância vertical à drenagem mais próxima (HAND). A utilização de dados de ocorrência de apenas uma região geográfica com características ambientais singulares aumentou tanto o sobreajustamento dos modelos aos dados de entrada como os erros de omissão. O esquema de amostragem em diagonal e o uso de valores mais baixos de limiar influenciaram na melhoria do desempenho dos modelos. Os inventários florestais podem ser utilizados para predizer regiões com alta probabilidade de ocorrência de espécies, desde que estejam localizados em planos de manejo florestal que representem a amplitude ambiental da área de projeção dos modelos.

ASSUNTO(S)

maxent ndvi hand

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