Efeito da densidade de estocagem no desempenho de rã-touro (Rana catesbeiana) em recria

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar quatro densidades de estocagem na recria de rã-touro em mini-baias. As densidades estudadas foram: D1: 75 rãs/m² (inicial) e 35 rãs/m² (final); D2: 105 rãs/m² (inicial) e 50 rãs/m² (final); D3: 125 rãs/m² (inicial) e 60 rãs/m² (final); e D4: 160 rãs/m² (inicial) e 75 rãs/m² (final). No ensaio de desempenho, foram utilizadas 558 rãs com peso médio de 26,80 g durante 56 dias, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Houve efeito das densidades sobre o ganho de peso, que foram inversamente proporcionais. Menores densidades resultaram em maior consumo de alimento, de modo que, com o uso das densidades iniciais de 75 e 105 rãs/m², obteve-se maior consumo de alimento que o uso de 125 e 160 rãs/m². A conversão alimentar aparente também variou; a densidade inicial de 160 rãs/m² proporcionou a pior média desse parâmetro. Os tratamentos foram avaliados economicamente, segundo os custos com alimentação, a receita bruta e a receita líquida parcial proporcionados. Concluiu-se que a densidade final de 50 rãs/m² aumentou a receita líquida parcial, proporcionando resultados mais adequados para produção de rãs.

ASSUNTO(S)

avaliação econômica pós-metamorfose ranicultura

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