Efeito da adubação na incidência de doenças em roseiras cultivadas no Sistema de Produção Integrado
AUTOR(ES)
Ribeiro, Márcia NO, Almeida, Elka FA, Reis, Simone N, Carvalho, Livia M, Figueiredo, Júnia RM, Ribeiro Júnior, Pedro M
FONTE
Hortic. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO A deficiência, excesso ou desequilíbrio nas combinações de elementos nutricionais pode influenciar a reação das plantas à infecção por patógeno de forma a aumentar o nível de defesa ou favorecer a ocorrência de doenças. A roseira é suscetível a diversos patógenos e o mercado consumidor requer hastes florais sem nenhum nível de dano. Por isso, na produção de rosas, a aplicação de defensivos químicos é realizada de forma preventiva e intensiva, o que causa contaminações ambientais. Este trabalho teve como objetivo avaliar o manejo da adubação química e orgânica na incidência e severidade de oídio e míldio em roseiras cultivadas em sistema de produção integrada. O experimento foi realizado em casa de vegetação com o cultivo de roseiras 'Carolla'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas no espaço, com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro porcentagens de adubação química recomendada para a cultura em Minas Gerais, Brasil (25%, 50%, 75% e 100%) versus presença ou ausência de adubo verde (Calopogonium mucunoides) plantado em consórcio com a roseira. Os tratamentos que não receberam 100% de adubação química foram incrementados com 2 tipos de biofertilizantes aplicados mensalmente: Bokashi (16 g/planta, via solo) e Supermagro (5% aplicado via foliar). As amostragens para a avaliação de míldio e de oídio foram feitas semanalmente nos folíolos das folhas centrais do ramo produtivo da planta. No manejo integrado de doenças, foram realizadas aplicações preventivas com produtos alternativos e defensivos biológicos: óleo de nim (Azadirachta indica), bicarbonato de sódio, calda bordalesa, infusão de cavalinha (Equisetum sp.), leite cru, silício e biofertilizantes. Os defensivos alternativos foram eficientes, entretanto, apesar da redução da frequência de aplicações, as pulverizações com defensivos químicos foram necessárias. Nenhum dos tratamentos relacionados às adubações química e orgânica influenciou na incidência e severidade de míldio e oídio.
ASSUNTO(S)
rosa sp. sustentabilidade certificação míldio oídio.
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