Educação e sustentabilidade: o porvir dos povos indígenas no ensino superior em Mato Grosso do Sul
AUTOR(ES)
Brostolin, Marta Regina, Cruz, Simone Figueiredo
FONTE
Interações (Campo Grande)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Nos últimos anos, o governo brasileiro tem adotado medidas de ações afirmativas na área educacional visando promover a equidade e a inclusão social das populações desfavorecidas e, entre elas, os povos indígenas. Passados os anos e, com os avanços na implementação dos direitos constitucionais dos povos indígenas, aumenta a procura destes por educação, inclusive o ensino superior que, até três a quatro anos atrás, apresentava uma demanda muito tímida. Neste cenário, duas Universidades vêm se destacando, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), pela sua trajetória histórica no trabalho dos salesianos com os povos indígenas e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) que, a partir de 2003, instituiu uma política de cotas e de bolsas para esse importante segmento no Estado de Mato Grosso do Sul. Este trabalho se insere neste contexto, apresentando dados relativos à situação dos acadêmicos indígenas em MS e se propõe também a contribuir para o debate sobre o porvir das populações indígenas no ensino superior, entendendo ser a educação reconhecida por eles como um dos elementos chaves para a viabilização de seus projetos de autonomia e sustentabilidade e o grande desafio posto as instituições de ensino superior no que tange à construção de relações mais simétricas e à promoção do diálogo intercultural em seus espaços acadêmicos.
ASSUNTO(S)
povos indígenas educação superior sustentabilidade e interculturalidade
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