Editorial Comment: The Basic Physics of Waves, Soundwaves, and Shockwaves for Erectile Dysfunction

AUTOR(ES)
FONTE

Int. braz j urol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-10

RESUMO

Resumo Objetivo Demonstrar os resultados clínicos e a taxa de complicações da liberação cirúrgica por via única posterior no tratamento da rigidez pós-traumática de cotovelo. Métodos Estudo prospectivo, com pacientes submetidos a cirurgia entre maio de 2013 e junho de 2018 em um único centro. Foi realizado acesso ao cotovelo por via posterior. O seguimento dos pacientes foi feito por uma equipe de terapia ocupacional, e eles foram submetidos a um protocolo de reabilitação padronizado, com órteses estáticas progressivas e dinâmicas. O desfecho primário foi a amplitude de flexoextensão do cotovelo após 6 meses. Resultados Um total de 26 pacientes completaram o seguimento mínimo de 6 meses. A média de flexoextensão do cotovelo, ao final de 6 meses, foi de 98,3° ± 22,0°, com um ganho de amplitude de 40,0° ± 14,0° em relação ao pré-operatório (p< 0,001). A média de ganho relativo de flexoextensão, ao final de 6 meses, foi de 51,7% ± 17,1% (p< 0,001). A média de pronossupinação, ao final de 6 meses, foi de 129,0° ± 42,7° (p< 0,001). Metade dos casos apresentava rigidez moderada e grave no pré-operatório, contra 7,7% aos 6 meses de pós-operatório (p< 0,001). A pontuação nos instrumentos Mayo Elbow Performance Score (MEPS) e Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) apresentou melhora estatisticamente significativa em relação ao pré-operatório, atingindo 74,4 ± 16,8 pontos e 31,7 ± 21,9 pontos, respectivamente. A escala visual analógica (EVA) não apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao pré-operatório (p= 0,096). Complicações foram observadas em 6 (23%) pacientes, não sendo necessária nova abordagem cirúrgica em nenhum paciente. Conclusões A liberação cirúrgica do cotovelo associada a protocolo de reabilitação é técnica segura, com resultados satisfatórios e baixa taxa de complicações.

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