[Ectoparasitos infestando animais que vivem em contato próximo com seres humanos: um problema real para a perspectiva Saúde Única?]
AUTOR(ES)
Oliveira, J.C.P.; Oliveira, W.S.M.; Brito, R.S.; Lima, T.A.R.F.; Giannelli, A.; Carvalho, G.A.; Ramos, R.A.N.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-02
RESUMO
RESUMO O número de animais domésticos infestados por ectoparasitos vivendo em estreito contato com seres humanos está aumentando, elevando o risco de infecção pelos patógenos transmitidos por vetores. Objetivou-se neste estudo avaliar a ocorrência de ectoparasitos infestando animais do nordeste do Brasil e discutir as implicações desse parasitismo na epidemiologia e no controle de doenças de importância médico-veterinária. De janeiro de 2017 a abril de 2019, artrópodes foram coletados de gatos, cães e cavalos, e identificados morfologicamente. Ectoparasitos foram removidos de 86 animais infestados provenientes de áreas urbanas e rurais. Foram identificados 401 espécimes (344 carrapatos e 57 pulgas) coletados de diferentes hospedeiros (10 (2,49%), 96 (23,94%) e 295 (73,57%) de gatos, cães e cavalos, respectivamente. Duas espécies de pulgas (Ctenocephalides canis e Ctenocephalides felis) e cinco espécies de carrapatos (Amblyomma ovale, Amblyomma sculptum, Dermacentornitens, Rhipicephalus microplus e Rhipicephalus sanguineus sensu lato) foram identificadas. Este estudo fornece informações sobre a ectofauna de animais domésticos do nordeste do Brasil. Portanto, o diagnóstico e o tratamento desses parasitos não devem ser subestimados, considerando que os artrópodes aqui relatados podem veicular patógenos de importância médico-veterinária.
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