Ecophysiological adaptation and metal accumulation in water hyacinth from two tropical rivers

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

As adaptações ecofisiológicas de aguapé (hiperacumuladora de metais) sob condições ambientais adversas ainda não estão totalmente elucidadas. Este trabalho avaliou pigmentos fotossintéticos e fluorescência da clorofila a em aguapé coletados em diferentes regiões (alto, médio e baixo) do rio Paraíba do Sul (RPS) e no rio Imbé, Brasil. Adicionalmente Mn, Fe, Zn, Cu, Pb e Ni foram quantificados na parte área e raízes. Ferro e Mn foram os elementos detectados em maiores concentrações em todas as amostras. Zinco e Cu foram detectados em maiores concentrações nas raízes de plantas do médio e alto RPS, locais de grande atividade antropogênica. As mais elevadas concentrações de quase todos os metais foram verificadas nas plantas do médio RPS. Com relação às adaptações fotossintéticas, plantas do médio e alto RPS mostraram as maiores concentrações de pigmentos fotossintéticos, assim como os mais elevados valores de Fv/Fm e Fv/F0. As avaliações fotossintéticas destas plantas sugerem que elas não estejam sob condições de estresse, mesmo nas regiões de grande atividade antropogênica. Correlação positiva foi observada entre quenching não-fotoquímico e carotenóides, sugerindo que a dissipação de energia na forma de calor seja uma estratégia para manter o funcionamento fotossintético fotoquímico estável, confirmado pelos valores de Fv/Fm. É possível que esta estratégia adaptativa seja eficiente como resposta de longo prazo, uma vez que na literatura esta não parece ser a via preferencial de adaptação a estresses de curto prazo, avaliados sob condições controladas.

ASSUNTO(S)

poluição rio paraíba do sul dissipação de energia pigmentos fotossintéticos quenching não-fotoquímico

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