Ecofisiologia da germinação de sementes de Digitaria insularis ((L.) Fedde)

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ciênc. Agron.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

O comportamento invasivo do capim-amargoso (Digitaria insularis) em áreas de cultivo deve-se à sua estratégia de regeneração agressiva, que está alicerçada na germinação das sementes. O conhecimento da ecofisiologia dessa espécie pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de manejo e controle. Objetivou-se com a presente pesquisa conhecer o efeito de diferentes procedências, temperaturas e luz na germinação de sementes de capim-amargoso. As sementes foram coletadas no Estado de São Paulo nas cidades de Americana, Botucatu e São José do Rio Preto e no Estado do Paraná na cidade de São Miguel do Iguaçu e, colocadas para germinar em temperaturas de 15; 25; 35 e 45 °C, com e sem luz. Foram contabilizadas diariamente as plântulas normais de sete a 60 dias. Após esse período, os substratos com sementes foram transferidos para 25 ºC na presença de luz realizando-se contagem diária até que a germinação cessasse em todos os tratamentos (75 dias após a semeadura). As sementes de D. insularis são fotoblásticas positivas. A germinação das sementes desta espécie depende da procedência. A temperatura de 45 ºC para a germinação é letal às sementes. A temperatura de 35 ºC combinada com luz é a condição mais favorável para a germinação das sementes.

ASSUNTO(S)

capim-amargoso fisiologia vegetal procedência luz temperatura

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