É POSSÍVEL A SUBJETIVIDADE RESISTIR AO MARKETING DA EDUCAÇÃO E DA POLÍTICA?
AUTOR(ES)
Lemos, Flávia Cristina Silveira, Silva, Ellen Aguiar da, Ueyama, Feliciana, Couto, Marilda
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/05/2018
RESUMO
Resumo O presente artigo aborda a produção de subjetividades, baseada nas imagens, no marketing, na política educativa, pautada em uma economia neoliberal. O controle social pela comunicação e informação atua pela rapidez e fluxo de imagens, a interatividade e o jogo veloz, na política instrumental do mercado. O artigo está construído a partir de táticas analíticas com os autores: Deleuze, Guattari, Arendt, Levy, Foucault e Virílio. Se a vigilância da captura e distribuição das imagens é ampliada e parece ser incontornável, as resistências podem ser realizadas pela tentativa de criações clandestinas, fugas à visibilidade constante, à velocidade da política e ao mercado da educação. Assim, a criação pode operar pelos mecanismos dos deslocamentos das subjetividades utilitaristas e controladas pela opinião. Criticar a capitalização e o empreendedorismo visual-auditivo permanente face à sociedade da informação e da comunicação instantâneas permite fabular uma problematização do presente.
ASSUNTO(S)
subjetividades e imagens educação marketing resistências