É assim que eu faço! Proporcionalidade e Invenção em uma Aula de Matemática
AUTOR(ES)
Oliveira, Marta Elaine de; Clareto, Sônia Maria
FONTE
Bolema
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo O presente artigo apresenta-se como um ensaio de escrita de uma sala de aula de matemática por meio de fabulações. As fabulações e questões que aqui tomam corpo foram produzidas em uma pesquisa de doutorado. A fabulação como modo de escrita provoca um pensar e um aprender como afirmação de vida. A noção de fabulação, tratada neste texto, é pensada junto a Deleuze e constitui-se em um movimento de problematização e de resistência em educação matemática. Um deslocamento, no modo de reprodução de um modelo que se coloca como caminho que leva ao resultado correto e a um pensamento adequado, traz a invenção de um modo de operar que inquieta um pensamento e que rompe com um modo já normatizado. Diante disso, uma problematização alinhava a essa ficção-currículo-escola-história-sala-de-aula-de-matemática: a serviço de que tipo de vida se coloca o conhecimento?
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