Dureza de resinas acrílicas para base de prótese e reembasamento imediato

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of Applied Oral Science

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-09

RESUMO

INTRODUÇÃO: A dureza das resinas para base de prótese e para reembasamento imediato pode apresentar alterações devido à polimerização continuada e absorção de água. Entretanto, a magnitude do efeito de cada um desses processos ainda não foi definida. OBJETIVO: Neste estudo, o grau de conversão de duas resinas autopolimerizáveis para reembasamento (Duraliner II-D and Kooliner-K) e de uma resina termopolimerizável para base de prótese (Lucitone 550-L) foi avaliado, indiretamente, por meio da mensuração da dureza. O efeito da imersão em água sobre essa propriedade também foi analisado. MATERIAL E MÉTODOS: Após a polimerização, amostras (diâmetro - 5 mm; espessura - 2 mm) foram armazenadas a seco em temperatura ambiente e a dureza Vickers (VHN) foi mensurada após 0, 2, 7, 30 e 90 dias. As amostras foram, então, imersas em água a 37º C e a dureza foi avaliada nos períodos citados. Cinco amostras foram preparadas para cada material. Os resultados foram analisados utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis (P=.01). RESULTADOS: Para o armazenamento a seco, o material L apresentou aumento significativo na dureza (P<.01) de 0 (VHN=23.2) para 30 dias (VHN=27.1), após o qual nenhuma diferença significativa foi observada. Aumento contínuo na dureza foi observado para o material D de 0 (VHN=4.6) para 90-dias (VHN=7.3). Para o material K, aumento na dureza foi observado até 7 dias (VHN=9.2) quando ocorreu a estabilização (P>.01). Após 2 dias de armazenamento em água, todos os materiais apresentaram redução significativa na dureza (P<.01). CONCLUSÕES: A dureza dos materiais avaliados aumentou durante o armazenamento a seco e diminuiu após a imersão em água.

ASSUNTO(S)

bases de próteses resinas acrílicas dureza

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