Dos direitos da personalidade e a lei de doação de órgãos: o que há para cartografar?

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/12/2010

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo analisar a representação, o nível de conhecimento, bem como saber se existia divergência significativa entre três grupos sociais estudantes de direito do 3 ano e de medicina do 7 período da UFPB e um grupo de pessoas da igreja católica na vila dos pescadores em João Pessoa-PB sobre a doação de órgãos, lei dos transplantes e temas que suscitam questionamentos éticos. Aplicou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin para a análise qualitativa e o teste Qui-quadrado com nível de significância de 5% para os dados quantitativos. Os dados mostraram que a maioria dos entrevistados é favorável a doação de órgãos, que não conhece a lei de transplantes, como também não confia na lista única de receptores. E que há um favorecimento ao comércio de órgãos, a possibilidade de qualquer pessoa autorizada judicialmente ser doador de órgãos em vida. A diferença estatisticamente significativa só foi observada em dois questionamentos, ou seja, na resposta sobre a confiança no diagnóstico de morte encefálica: 64% dos estudantes de medicina do 7 período da UFPB confiam nesse diagnóstico versus 12% do grupo evangelizador da vila dos pescadores. A outra diferença foi na resposta sobre a confiança na lista única de receptores: 36% dos estudantes do 7 período de medicina da UFPB afirmaram confiar na lista versus 12% dos estudantes de direito do 3 ano da UFPB. A realização desse estudo teve caráter multidisciplinar com envolvimento de advogados e médicos

ASSUNTO(S)

doação de órgãos diagnóstico de morte encefálica e ética. ciencias da saude organ donation diagnosis of brain death ethics

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