Dor pós-operatória em crianças: uma abordagem de gênero
AUTOR(ES)
Moura, Louise Amália de, Oliveira, Ana Carolina D'Arelli de, Pereira, Gilberto de Araújo, Pereira, Lílian Varanda
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-08
RESUMO
O objetivo do estudo foi verificar e descrever, sob o enfoque de gênero, as associações entre o sexo e as variáveis específicas da dor pós-operatória em pediatria. Corte transversal com 77 crianças, com idades entre seis e 13 anos (M=9 anos; dp=2,2 anos), ASA I e II, 77,9% pertencentes às classes socioeconômicas C e D, 68,8% meninos e 32,8% meninas. Os dados foram coletados no primeiro dia pós-operatório, por meio de entrevista semi-estruturada e quatro escalas de medida. As principais doenças de base foram adenoamigdalite e fraturas. A prevalência de dor foi de 91,7% para meninas e 75,5% para meninos (p>0,05). Não houve associação entre intensidade de dor e sexo; as palavras mais utilizadas para descrever a dor foram corta e aperta. A escala preferida foi a Escala de Faces do Cebolinha e da Mônica. O manejo da dor em pediatria ainda é inadequado e o gênero pode influenciar na resposta dor.
ASSUNTO(S)
criança dor pós-operatória medição da dor identidade de gênero enfermagem pediátrica
Documentos Relacionados
- Registros sobre dor pós-operatória em crianças: uma análise retrospectiva de hospitais de Londrina, PR, Brasil
- Dor pós-operatória em craniotomia
- Dipirona na analgesia preventiva pós-operatória de tonsilectomia em crianças: revisão sistemática
- Comparação entre dois dispositivos supraglóticos de vias aéreas na dor de garganta pós-operatória em crianças: estudo controlado prospectivo randomizado
- Analgesia pós-operatória por não especialistas em dor