Dor lombar crônica inespecífica e nível de incapacidade: influência no desempenho da caminhada

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-04

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome de dor lombar crônica promove diversos prejuízos funcionais que impactam a qualidade de vida dos pacientes, e a caminhada é uma das funções mais comprometidas. Sendo a dor lombar crônica uma síndrome multietiológica, os esforços para se entender a relação os entre prejuízos funcionais e os fatores etiológicos se justificam. O objetivo deste estudo foi correlacionar a velocidade de caminhada com a percepção dolorosa, o nível de incapacidade (I) e a condição de ter ou não dor lombar crônica (grupo). MÉTODOS: A amostra foi composta por voluntários com dor lombar crônica inespecífica (GL/n=8) e sujeitos saudáveis (GC/n=8). O nível de incapacidade foi obtido pelo Índice de Incapacidade de Oswestry durante a avaliação. A bateria de testes foi dividida em três sessões de acordo com a intensidade da caminhada como segue: velocidade autosselecionada preferida (VP), e velocidades mais rápidas e mais lentas que a VP. Em cada sessão os voluntários caminharam por cinco minutos e a cada minuto a intensidade dolorosa foi quantificada pela escala analógica. Foi usado o teste Tau de Kendall com p=0,05. RESULTADOS: A velocidade de caminhada não se correlacionou com a intensidade dolorosa, com o nível de incapacidade e nem com o grupo. Entretanto, grupo versus nível de incapacidade, grupo versus dor, nível de incapacidade versus dor foram correlacionados uns com os outros. CONCLUSÃO: O despenho da caminhada não foi influenciado pela dor lombar crônica não específica e pelo nível de incapacidade.

ASSUNTO(S)

dor crônica impacto psicossocial marcha locomoção humana

Documentos Relacionados