Dor, incapacidade e catastrofização em indivíduos com osteoartrite do joelho

AUTOR(ES)
FONTE

BrJP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-12

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A osteoartrite do joelho está entre as principais causas de incapacidade crônica e pode levar à depressão, ansiedade e catastrofização, intensificando a percepção da dor. Este estudo teve como objetivo investigar a influência da catastrofização da dor nas atitudes e na percepção da dor e a funcionalidade de indivíduos com osteoartrite do joelho. MÉTODOS: Dezoito pacientes foram avaliados quanto ao peso e à estatura, e completaram a Escala de Pensamentos Catastróficos Sobre a Dor (EPCD), Inventário de Atitudes frente à Dor (IAD), Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) e escala analógica visual (EAV). Os sintomas e a incapacidade foram avaliados pelo Índice de Lequesne, a mobilidade funcional foi avaliada pelo teste Timed Up and Go (TUG). Os limiares de tolerância à dor à pressão (LTDP) foram avaliados por um algômetro digital. RESULTADOS: A média do índice de massa corporal da amostra foi classificado como obesa (32,2±4,3). Quando divididas pela mediana do EPCD, foram observadas diferenças na maioria dos domínios do IAD. Pacientes com pensamentos mais catastróficos demoraram mais para realizar o TUG e apresentaram mais dor, rigidez articular e pior funcionalidade (WOMAC). Apesar da tendência de relatar mais dor (EAV) em pacientes acima do escore mediano do EPCD, não foram observadas diferenças entre os grupos com maior ou menor catastrofização em relação aos LTDP. Foram observadas associações positivas e significantes entre o fator ruminação da EPCD e o WOMAC, bem como entre o fator Desesperança e TUG, Lequesne e WOMAC. CONCLUSÃO: Quanto maior a presença de pensamentos catastróficos, piores as atitudes em relação à dor e funcionalidade física dos pacientes com osteoartrite do joelho.

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