Doppler transcraniano em portadores de anemia falciforme: estudo dos parâmetros de fluxo sangüíneo cerebral em crianças de Aracaju, Sergipe

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: Aspectos ambientais interferem na apresentação da anemia falciforme (AF). Doppler transcraniano (DTC) é útil na avaliação do risco para doença cerebrovascular em pacientes com AF. OBJETIVO: Avaliar o perfil hemodinâmico cerebral de crianças com AF em Sergipe. MÉTODO: Estudo transversal (grupo1: portadores de AF 3-18 anos; grupo2: indivíduos saudáveis, pareados por idade e gênero). Foram avaliadas medidas de fluxo sangüíneo cerebral basal. RESULTADOS: Grupo1 (n=34): velocidade média (Vm)=125,69 cm/s ±23,40; índice de pulsatilidade (Ip)=0,66±0,10; relação entre artéria cerebral média (ACMs)=14,53±15,23; artéria cerebral anterior (ACA)/ACM direita=0,77±0,20; ACA/ACM esquerda=0,78±0,20. Grupo 2 (n=81): Vm=79,44 cm/s ±15,54; Ip=0,82±0,11, relação entre ACMs=13,19±13,77, ACA/ACM direita=0,80±0,16; ACA/ACM esquerda=0,84± 0,18. Vm foi maior e Ip menor no grupo1. Vm se correlacionou com idade mas não com gênero. CONCLUSÃO: O perfil hemodinâmico cerebral de crianças com AF em Sergipe assemelha-se às referências internacionais. Não se observou interferência de fatores ambientais sobre os resultados.

ASSUNTO(S)

doppler transcraniano anemia falciforme fluxo sanguíneo cerebral pulsatilidade crianças

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