Domínio da regra: ccondição do saber e do agir: considerações sobre as experiências liberal e anarquista na república
AUTOR(ES)
Paulo Eduardo Martins Araujo
DATA DE PUBLICAÇÃO
1988
RESUMO
O estudo que se segue é principalmente um projeto de trabalho. Trata-se apenas de uma proposta alternativa de estudo de um período histórico específico, a ser analisado como o momento em que o nascente movimento operário brasileiro, ao mesmo tempo que era excluído da humanidade política, buscava afirmar sua autonomia organizando-se como sujeito político. Partindo dessa proposição, tentei evidenciar que a restrição à ampliação da participação política do homem pobre trabalhador foi acompanhada por uma acentuação da focalização pedagógica existente no discurso e na prática liberal. Desse modo, pretendi mostrar que esse procedimento permitiu estabelecer a justa distância que separava o governante, isto é, o sujeito que proferia as normas da "boa"conduta social e política, do governado, este outro bem determinado que não tinha dignidade de sujeito por não ter acesso à regra. ou seja, para os dirigentes republicanos o olhar a realidade para agir sobre ela pressupunha o domínio prévio de um corpo de prescrições cuja aplicação era tida como garantia do saber e do agir verdadeiros. Também no Brasil a classe dominante terminou sobrepondo à classe operária e à população pobre a imagem do ser infatilizado, carente de racionalidade plenamente desenvolvida.
ASSUNTO(S)
movimentos sociais movimento operario história educação aspectos sociais. teses. relações trabalhistas trabalhadores sociologia educacional
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MH8DDocumentos Relacionados
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