Doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil: um desafio para a complexa tarefa da vigilância

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

A literatura na área da saúde pública é pobre em textos sobre vigilância epidemiológica (VE) para DCNT, mas contém várias propostas de programas e várias redes em andamento nos 5 continentes. O tema encontra-se em destaque mundial, não só pela liderança das doenças cardiovasculares na mortalidade na grande maioria dos países, como pela já considerada pandemia da obesidade, inclusive em crianças e adolescentes. A endemia do diabetes é esperada. No Brasil a situação é grave. O envelhecimento populacional é rápido, com expectativa de aumento real das freqüências da obesidade e o diabetes como problema populacional sem concomitantes estratégias de proteção e promoção da saúde no contexto das DCNT. Predomina maciçamente a prática clínica, mas sem assegurar o tratamento ininterrupto para as DCNT na rede básica de saúde. O texto apresentado aborda sumariamente a VE para DCNT de modo geral e comenta o Método Progressivo de VE para DCNT proposto pela OMS, no caso do Brasil. Para aceitá-la é imprescindível uma análise crítica dos dados secundários nacionais disponíveis e mencionados na proposta. É também necessário produzir, a curto prazo, dados primários metodologicamente padronizados com enfoque para fatores de risco.

ASSUNTO(S)

doenças crônicas não-transmissíveis vigilância programas pandemia epidemia

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