Doenças crônicas não transmissíveis em profissionais de enfermagem de um hospital filantrópico no Sul do Brasil
AUTOR(ES)
Domingues, Jaqueline Gonçalves
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
04/07/2019
RESUMO
Resumo Objetivo: descrever a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), uso de medicamentos, valores tensionais e glicemia capilar de uma equipe de enfermagem de um hospital filantrópico de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: estudo transversal; as perguntas foram adaptadas do questionário do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel); todos tiveram pressão arterial e glicemia aferidos. Resultados: do total de 272 funcionários avaliados, 29,4% afirmaram ter DCNT, 48,9% faziam uso de medicamento contínuo e 73,9% referiram antecedentes familiares para DCNT; dos entrevistados, 20,6% usavam anti-hipertensivos, e destes, 27,7% apresentaram níveis tensionais elevados e 2,6% referiram usar hipoglicemiantes; destes últimos, 42,9% apresentaram níveis glicêmicos elevados. Conclusão: dos profissionais autodeclarados hipertensos e diabéticos, aqueles em uso de medicações apresentaram valores tensionais e glicemia mais elevados do que os que não faziam tratamento medicamentoso.Abstract Objective: to describe the prevalence of noncommunicable diseases (NCDs), long term (current) drug therapy, blood pressure levels and capillary glycemia among a nursing team at a charitable hospital in Pelotas/RS. Methods: This was a cross-sectional study. The questions were adapted from the Vigitel system questionnaire (Telephone Surveillance of Chronic Disease Risk and Protection Factors). All participants had their blood pressure and blood glucose measured. Results: Of the 272 staff assessed, 29.4% reported having NCDs, 48.9% were on long term (current) drug therapy and 73.9% reported a family history of NCDs. Among those interviewed, 20.6% reported using antihypertensive drugs, of these 27.7% had high blood pressure levels, and 2.6% reported using antihypoglycemic agents, 42.9% of whom had high blood glucose. Conclusion: Among those professionals who stated they had high blood pressure and diabetes, those who were on medication had higher blood pressure and glucose levels than those who were not on medication.
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