Doença de segmento adjacente em patologias degenerativas com instrumentação posterior

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

OBJETIVO: Estabelecer a incidência real da doença do segmento adjacente após fusão e identificação dos níveis e fatores predisponentes à patologia, assim como os resultados funcionais. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de série de casos, com nível de evidência IIB, em amostra de 179 pacientes com diagnósticos de estenose de canal lombar, espondilolistese e escoliose degenerativa, submetidos a cirurgia no período de 2005 a dezembro de 2013, com instrumentação posterior e fusão posterolateral, com acompanhamento de 2007 até maio de 2014, no qual se avaliaram a sintomatologia e os achados radiográficos para estabelecer o diagnóstico e tratamento. RESULTADOS: O estudo incluiu 179 pacientes com diagnóstico de estenose de canal lombar (n=116), espondilolistese ístmica e degenerativa (n=50) e escoliose degenerativa (n=13); durante o estudo foram identificados 20 casos de segmento de nível adjacente, sendo que 80% foram tratados cirurgicamente com extensão da instrumentação, enquanto 20% foram tratados de modo conservador com AINE e bloqueios terapêuticos. CONCLUSÃO: Verificou-se uma incidência de 11%, com média de 3,25 anos no diagnóstico e tratamento, maior prevalência do sexo feminino e diagnóstico de estenose de canal lombar à instrumentação posterior, com predomínio dos níveis L4-L5; 80% foram tratados com extensão da instrumentação. As complicações foram radiculopatia persistente, infecção da ferida cirúrgica e um óbito decorrente de causas não relacionadas com a patologia lombar.

ASSUNTO(S)

doenças da coluna vertebral fusão vertebral artrodese

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