Doença crítica crônica: estamos salvando ou criando vítimas?
AUTOR(ES)
Loss, Sergio Henrique, Nunes, Diego Silva Leite, Franzosi, Oellen Stuani, Salazar, Gabriela Soranço, Teixeira, Cassiano, Vieira, Silvia Regina Rios
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO Os avanços tecnológicos que permitem dar suporte às disfunções de órgãos levaram a um aumento nas taxas de sobrevivência para a maioria dos pacientes críticos. Alguns destes pacientes sobrevivem à condição crítica inicial, porém continuam a sofrer com disfunções de órgãos e permanecem em estado inflamatório por longos períodos. Este grupo de pacientes críticos foi descrito desde os anos 1980 e teve diferentes critérios diagnósticos ao longo dos anos. Sabe-se que estes pacientes têm longas permanências no hospital, sofrem importantes alterações do metabolismo muscular e ósseo, apresentam imunodeficiência, consomem quantias substanciais de recursos de saúde, têm reduzida capacidade funcional e cognitiva após a alta, demandam uma considerável carga de trabalho para seus cuidadores, e apresentam elevadas taxas de mortalidade em longo prazo. O objetivo desta revisão foi apresentar as evidências atuais, em termos de definição, fisiopatologia, manifestações clínicas, tratamento e prognóstico da doença crítica persistente.
ASSUNTO(S)
estado terminal respiração artificial traqueotomia doença crônica alostase mortalidade
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