Documentários médico-científicos coloniais e a legitimação de um estado ideal na Espanha pós-guerra
AUTOR(ES)
Tabernero, Carlos, Jiménez-Lucena, Isabel, Molero-Mesa, Jorge
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/12/2016
RESUMO
Resumo O artigo explora o papel de práticas e discursos em saúde e cinema na construção e legitimação das estratégias do regime fascista de Franco na Espanha. A análise de cinco documentários médicos coloniais produzidos na década de 1940 explora a relação entre as práticas de comunicação de massa e os processos de produção, circulação e administração do conhecimento técnico-científico. Tais filmes retratam um espaço colonial não problemático onde a ordem social é articulada por meio de práticas e discursos médico-científicos que atendem à necessidade de consolidar e legitimar o regime, validando a dinâmica de inclusão-exclusão envolvida na representação de protótipos sociais por meio de processos de medicalização.
ASSUNTO(S)
filmes médicos coloniais regime franquista inclusão-exclusão discurso científico medicalização
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