Docência e exaustão emocional
AUTOR(ES)
Reis, Eduardo J. F. Borges dos, Araújo, Tânia Maria de, Carvalho, Fernando Martins, Barbalho, Leonardo, Silva, Manuela Oliveira e
FONTE
Educação & Sociedade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
Um estudo epidemiológico transversal com todos os 808 professores da Rede Municipal de Ensino de Vitória da Conquista, Bahia, encontrou elevadas prevalências de queixas de cansaço mental (70,1%) e de nervosismo (49,2%). Diversos fatores de risco associaram-se a cansaço mental e a nervosismo: idade >27 anos, ser mulher, ter filhos, escolaridade média, lecionar >5 anos, vínculo de trabalho estável, trabalho em zona urbana, carga horária semanal >35h, renda >360 reais, sobrecarga doméstica média/alta, não ter atividades de lazer, alta demanda no trabalho e baixo suporte social. A classificação do trabalho docente, segundo o Modelo Demanda-Controle de Karasek, revelou os quadrantes "baixa exigência" (40,3%) e "trabalho ativo" (39,7%), ambos com alto controle das atividades por parte dos professores. Professores em trabalho de "alta exigência" e "trabalho ativo" apresentaram prevalências de cansaço mental e de nervosismo mais elevadas que aqueles de "baixa exigência".
ASSUNTO(S)
saúde dos professores mal-estar docente burnout e magistério trabalho docente ensino e saúde
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