Do acordo à reforma ortográfica: a emergência de uma fórmula?
AUTOR(ES)
Fernando Curtti Gibin
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/07/2011
RESUMO
Esta pesquisa, embasada nos pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de orientação francesa, tem por objetivo analisar discursivamente como a Folha de S. Paulo (Folha) deu em narrativa o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2009. Como recorte temporal, estabelecemos o período de 1 de janeiro de 2008 (um ano antes da efetiva entrada em vigor do acordo nos países de língua portuguesa) até 1 de janeiro de 2010 (um ano depois da efetiva entrada). Nosso objetivo central é compreender no período histórico delimitado em que medida a sequência verbal acordo ortográfico ao deslizar para reforma ortográfica pode ser compreendida como uma fórmula: um objeto descritível nas categorias da língua e cujo destino ao mesmo tempo invasivo e continuamente questionado no interior dos discursos públicos é determinado pelas práticas linguageiras e pelo estado das relações de opinião e de poder em um momento dado no seio do espaço público (KRIEG-PLANQUE, 2009, p. 14). Em outras palavras, objetivamos verificar nesse jornal ao longo do período estabelecido, como esse sintagma reforma ortográfica, embora formalmente estável do ponto de vista da descrição e da explicação linguística, põe-se a funcionar pelo trabalho da mídia nos discursos do espaço público como uma sequência tão partilhada quanto problemática, conhecendo um regime discursivo que faz dela uma fórmula.
ASSUNTO(S)
análise do discurso acordo ortográfico reforma ortográfica linguística - fórmulas linguistica formula discourse spelling reform spelling agreement
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4640Documentos Relacionados
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