Divertículo faringoesofagiano: avaliação dos resultados do tratamento
AUTOR(ES)
Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda, Lerco, Mauro Masson, Tagliarini, José Vicente, Castilho, Emanuel Celice, Novaes, Fabiola Trocoli, Lamonica, Vania Cristina
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a evolução pós-operatória de pacientes com divertículo faringoesofagiano submetidos aos tratamentos cirúrgico e endoscópico. MÉTODOS: Foram analisados de maneira retrospectiva 36 pacientes com divertículo faringo-esofagiano atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos, na dependência do tratamento: grupo 1 (n=24) - diverticulectomia associada á miotomia do cricofaríngeo, através de cervicotomia esquerda; grupo 2 (n=12) - diverticulostomia endoscópica usando grampeador linear. RESULTADOS: A mortalidade operatória foi nula em ambos os grupos. Complicações precoces: grupo 1 - dois pacientes desenvolveram fistula cervical e outros dois, rouquidão; grupo 2 - sem complicações. Complicações tardias: grupo 1 - sem complicações: grupo 2: recidiva da disfagia em quatro pacientes (p=0,01). O seguimento médio foi 33 meses para o grupo 1 e 28 meses para o grupo 2. CONCLUSÃO: Os dois procedimentos foram eficazes na remissão da disfagia. O tratamento cirúrgico apresentou superioridade em relação ao endoscópico, com resolução da disfagia com um único procedimento. O tratamento endoscópico deve ser reservado para os mais idosos e portadores de comorbidades.
ASSUNTO(S)
transtornos de deglutição divertículo de zenker terapêutica procedimentos cirúrgicos operatórios endoscopia
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