DIVERSIDADE GENÉTICA EM POPULAÇÕES DE GREVÍLEA INTRODUZIDAS NO BRASIL E SUA IMPLICAÇÃO NO MANEJO DE RECURSOS GENÉTICOS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/07/2018

RESUMO

RESUMO A variabilidade isoenzimática para seis populações de Grevillea robusta, oriundas de um teste de procedências/progenies, implantado no delineamento em blocos casualizados com 5 plantas por parcela, no Sul do Brasil, é descrita. A estrutura genética da população foi analisada utilizando-se marcadores bioquímicos, aos 5 anos de idade, especificamente para os locos MDH-3, PGM-2, DIA-2, PO-1, PO-2, SOD-1, e SKDH-1. As procedências do norte de ocorrência natural (Rathdowney e Woodenbong) apresentaram divergência genética superior, em relação à média das progênies, considerando o número de alelos por locus, (Ap), a riqueza alélica (Rs), a diversidade genética de Nei (H), e o coeficiente de endogamia (f). A endogamia foi detectada em diversos graus. A testemunha comercial apresentou o maior coeficiente de endogamia, (f = 0,4448), comparativamente à média das procedências (f = 0,2306), possivelmente devido à insuficiente amostragem populacional na região de origem (Austrália). Apesar de sua ocorrência natural restrita, observou-se correlação positiva entre divergência genética e distância geográfica entre as populações originais. A distância genética e análise de cluster, baseada no modelo bayesiano, mostrou três grupos de procedências distintos: 1) Rathdowney-QLD e Woodenbong-QLD; 2) Paddy's Flat-NSW; e 3) Mann River-NSW, Boyd River-NSW e a testemunha comercial (material utilizado no Brasil). O agrupamento da testemunha com as procedências Mann River-NSW e Boyd River-NSW sugere um maior potencial das procedências do norte para o melhoramento genético visando à produção de madeira no Brasil, devido a sua elevada diversidade genética e baixo coeficiente de endogamia.

ASSUNTO(S)

isoenzimas testes de procedências/progênies melhoramento florestal

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