Diversidade de moscas frugívoras (Tephritidae e Lonchaeidae) em três municípios da região sul da Bahia

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Inst. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/12/2016

RESUMO

RESUMO: O principal objetivo deste estudo foi conhecer a diversidade de espécies de moscas frugívoras (Tephritidae e Lonchaeidae) em Ilhéus, Uruçuca e Wenceslau Guimarães, municípios da região sul da Bahia. No período de julho/2011 a dezembro/2012, foram instaladas cinco armadilhas do tipo McPhail em cada local de amostragem, tendo como atrativo alimentar proteína hidrolisada de milho (Bio Anastrepha(c)) a 5%. Os adultos capturados nas armadilhas, após a triagem, foram acondicionados em potes plásticos com álcool etílico 70% até a identificação. Cada espécie de Anastrepha foi caracterizada pelos índices de diversidade de Shannon-Wiener, Margalef e equitabilidade e categorizada quanto à sua dominância, abundância, frequência e constância na comunidade. Do total de moscas capturadas, 2,24% corresponderam a exemplares de Neosilba McAlpine (Lonchaeidae) e 97,76% a exemplares de moscas-das-frutas, com registro de 12 espécies de Anastrepha e C. capitata . O índice mosca/armadilha/dia (MAD) variou de 0 a 1,35, com maior captura nos meses de março e abril de 2012, coincidindo com o período de frutificação. Registraram-se as ocorrências de Anastrepha antunesi Lima, A. bahiensis Lima, A. consobrina (Loew), A. distincta Greene, A. fraterculus (Wied.), A. grandis (Macquart), A. leptozona Hendel, A. obliqua (Macquart), A. parallela (Wied.), A. serpentina (Wied.), A. sororcula Zucchi, A. zenildae Zucchi, Ceratitis capitata (Wied.), Neosilba glaberrima (Wied.) e Neosilba zadolicha McAlpine & Steyskal. Anastrepha fraterculus atingiu os índices máximos de dominância, frequência, constância e abundância. Registrou-se, pela primeira vez, a espécie A. consobrina no estado da Bahia.

ASSUNTO(S)

análise faunística armadilha mcphail tephritoidea

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