Diversidade de fungos conidiais e algumas variáveis abióticas da água após a reabertura do córrego Pirarungaua no Jardim Botânico, São Paulo, SP, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Hoehnea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-03

RESUMO

RESUMO Para avaliar a diversidade de fungos no córrego Pirarungaua, reaberto após ter permanecido canalizado por cerca de 40 anos no Jardim Botânico de São Paulo, Brasil, foram realizados dois experimentos nas estações frias e secas e duas nas estações quentes e chuvosas. Folhas de Tibouchina pulchra Cogn e folhedo misto foram confinados em sacos de tela de nylon, submersas e coletadas mensalmente, juntamente com amostras de folhedo livre submerso. Alguns fatores abióticos foram medidos na água. As folhas foram fragmentadas, incubadas em água esterilizada, a 22 ºC e microscopicamente analisadas, identificando-se 35 táxons de fungos conidiais, entre os quais 23 são novos para a área. Comparando as estações climáticas, a similaridade da micota confinada deT. pulchra correspondeu a 38% e a 56% com relação ao folhedo misto confinado. As folhas confinadas mostraram a tendência de oferecer suporte a maior número de espécies, enquanto alguns fungos raros comoUlocoryphus mastigophorus Michaelides L. Hunter & W.B Kendr foram mais frequentes no folhedo livre. Com base nos resultados é recomendado o monitoramento das condições limnológicas do córrego e conscientização da população local e dos visitantes sobre a importância que um corpo d' água, mesmo artificial, possui no estabelecimento das características do microclima e representa para a biodiversidade de fungos.

ASSUNTO(S)

diversidade fúngica fungos conidiais hyphomycetes aquáticos recuperação de córregos

Documentos Relacionados