Diversidade da ictiofauna de riachos de cabeceira em paisagens antropizadas na bacia do Alto Paraguai
AUTOR(ES)
Zanini, Talitha S., Queiroz, Tadeu M. de, Troy, Waldo P., Nunes, Josué R. S., Lázari, Patrick R. De
FONTE
Iheringia, Sér. Zool.
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/01/2017
RESUMO
RESUMO A estruturação das assembleias de peixes em riachos de cabeceira sofre forte influência dos modelos de uso e ocupação do solo. O avanço da fronteira agrícola tem se mostrado uma das principais ameaças às comunidades desses ambientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência das formas de uso e ocupação do solo sobre a estrutura da comunidade de peixes em riachos de cabeceira, localizados na bacia do Alto Paraguai, Mato Grosso, Brasil. As amostragens foram realizadas nos riachos Ararão, Queima Pé e Russo, no município de Tangará da Serra, MT, usando rede de arrasto e peneira, entre os meses de julho e dezembro de 2013. Foram coletados 4.192 indivíduos pertencentes a 35 espécies, sendo que Moenkhausia lopesi (Britski & de Silimon, 2001) e Knodus moenkhausii (Eigenmann & Kennedy, 1903) mostraram-se dominantes, representando 68,5% dos indivíduos amostrados. A riqueza e abundância não apresentaram diferenças significativas entre os três riachos, porém o índice de diversidade de Shannon foi maior no riacho Russo (H´ = 2,33). Os altos percentuais de conversão da vegetação nativa em campos de agricultura (49,20%) e pecuária (30,69%), revelaram forte relação negativa da agricultura com a riqueza, indicando que quanto menor a área de agricultura maior é a riqueza.
ASSUNTO(S)
peixes riqueza abundância desmatamento
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