Divergência genética entre cultivares de capim-elefante avaliada por marcadores RAPD em amostras compostas

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-12

RESUMO

O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) é nativo de regiões da África Tropical e foi introduzido no Brasil por volta de 1920, por meio de mudas provenientes de Cuba, e é, atualmente, uma das forrageiras mais difundidas em todo o país. No início de sua utilização, existiam praticamente dois cultivares com características bem definidas, Napier e Mercker. Com o decorrer do tempo, surgiram novos genótipos e acredita-se que o grande número de cultivares existentes atualmente no Banco de Germoplasma da espécie se deva à ocorrência de duplicatas. O uso de marcadores de DNA na caracterização de cultivares constitui uma ferramenta de grande valor, principalmente em situações em que marcadores morfológicos e isoenzimáticos já foram empregados, caso do capim-elefante. Em vista disso, objetivou-se estimar a divergência genética entre cultivares de capim-elefante do grupo "Napier" provenientes do Banco Ativo de Germoplasma de capim-elefante da EMBRAPA Gado de Leite, por meio de marcadores RAPD. As reações de polimerase em cadeia com 37 iniciadores arbitrários da série OPERON Technologies proporcionaram 94 bandas polimórficas e 73 monomórficas. Por meio da matriz do complemento do índice de Nei, a análise de agrupamento pelo método de otimização de Tocher indicou a formação de três grupos. Correlação de Pearson entre estimativas de distância genética obtidas a partir dos marcadores de DNA e dos marcadores isoenzimáticos indicaram a consistência de ambos os métodos para a avaliação da divergência genética entre cultivares de capim-elefante. Não foram encontradas duplicatas nos tratamentos avaliados.

ASSUNTO(S)

pennisetum purpureum schum. método de otimização de tocher dendrograma marcadores isoenzimáticos

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