Distúrbios articulares de joelho e tornozelo durante a marcha funcional na mucopolissacaridose tipo VI

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar distúrbios articulares de joelho e tornozelo durante a marcha funcional na Mucopolissacaridose tipo VI (MPS VI). 19 indivíduos foram incluídos neste estudo transversal e alocados em três grupos de acordo com a idade: Grupo Crianças (n=11); Grupo Adolescentes (n=4); e Grupo Adultos (n=4). Foram analisadas as subfases de um ciclo da marcha: contato inicial; apoio médio e pré-balanço. Todos os voluntários com a MPS VI apresentaram maiores ângulos de flexão do joelho e tornozelo, em todas as subfases da marcha, quando comparados aos valores normais definidos pela literatura (p<0,05). Subfase contato inicial: ângulo de flexão do joelho variando de 8,5º a 15º; Tornozelo = Grupo Criança -23,73º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -25º ± 11,22º; Grupo Adulto = -27,75º ± 3,3º. Subfase apoio médio: Joelho = Grupo Criança 19,64º ± 10,47º; Grupo Adolescente 16,75º ± 10,34º; Grupo Adulto = 21,25º ± 12,84º. Tornozelo = Grupo Criança -18,82º ± 8,91º ± 8,53º; Grupo Adolescente = -16,5º ± 9,33º; Grupo Adulto = -22,25º ± 4,19º. Subfase pré-balanço: Joelho = Grupo Criança 22,72º ± 13,49º; Grupo Adolescente 21,25º ± 7,97º; Grupo Adulto = 27º ± 16,27º. Tornozelo = Grupo Criança = -15º ± 9,76º; Grupo Adolescente = -15,75º ± 5,31º; Grupo Adulto = -14,75º ± 3,86º. Neste estudo, os indivíduos com MPS VI apresentaram hiperflexão do joelho e tornozelo como principais distúrbios articulares durante a marcha funcional, independentemente da idade.

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