Distrofia miotônica tipo 1: frequência dos achados oftalmológicos
AUTOR(ES)
Ikeda, Karin Suzete, Iwabe-Marchese, Cristina, França Jr, Marcondes Cavalcante, Nucci, Anamarli, Carvalho, Keila Monteiro de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
RESUMO O objetivo do estudo foi avaliar a frequência das anormalidades oftalmológicas em uma coorte de pacientes com distrofia miotônica tipo 1 (DM1) correlacionando-as à função motora. Revisamos a fisiopatogenia da catarata e baixa pressão intraocular (PIO). Método Os pacientes foram incluídos após diagnóstico clínico-laboratorial de DM1. Aqueles que assinaram o termo de participação foram avaliados pela escala medida da função motora, versão em português (MFM-P) e protocolo oftalmológico. Resultados Avaliamos 42 pacientes de 17 a 64 anos (média 40,7 ± 12,5), 22 do sexo masculino. Encontramos catarata ou positividade de cirurgia em 38 (90,48%) e blefaroptose em 23 (54,76%) e esses sinais foram correlacionados significativamente à maior gravidade da disfunção motora. Baixa PIO também foi comum e não correlacionada à gravidade motora. Alterações da motilidade ocular e de estereopsia ocorreram. Conclusão Catarata e ptose palpebral são frequentes na DM1 e associadas à gravidade motora. Baixa PIO é comum e parece ser independente da evolução motora.
ASSUNTO(S)
distrofia miotônica tipo 1 catarata ptose palpebral pressão intraocular escala medida da função motora versão em português
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