DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E VERTICAL DO CARBONO EM SERAPILHEIRA E SUBSOLO EM VEGETAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO Ecossistemas florestais contribuem significativamente para estocar gases do efeito estufa. Objetivou-se investigar a distribuição espacial e vertical do carbono em serapilheira, raízes e solo. Foram obtidos biomassa e carbono de compartimentos (serapilheira, raiz e solo) em vegetação do bioma Cerrado, Minas Gerais, Brasil. O material foi coletado em 7 sub-parcelas de 0,5 m² aleatoriamente alocadas na vegetação. As amostras de raízes e solo foram tiradas de cinco camadas do solo na profundidade de 0-100 cm. Raízes foram classificadas em três classes: raízes finas (<5 mm), médias (5-10 mm) e grossas (>10 mm). Estoques de carbono foram mapeados usando análise geoestatística. Resultados indicaram médias do estoque de carbono no solo de 208,5 Mg.ha-1 (94,6% do carbono total), carbono nas raízes de 6,8 Mg.ha-1 (3,1%), e na serapilheira de 5 Mg.ha-1 (2,3%). Carbono de raízes foi majoritariamente estocado nas raízes grossas (83%), seguido das finas (10%) e médias (7%). A maior porção das raízes finas se concentrou na camada de 0-10 cm, enquanto que raízes médias e grossas majoritariamente entre 10-20 cm. A maior porção do carbono em solo (53%) e raízes (85%) estiveram estocados nas camadas superficiais do solo (acima de 40 cm). Como conclusão, a distribuição espacial do carbono segue razoável tendência entre os compartimentos. Há uma relação vertical de que quanto mais profunda a camada de solo, menor o estoque de carbono de solo e raízes. Com exceção da camada de solo mais superficial, raízes grossas estocaram a maior porção de carbono nas profundidades avaliadas.

ASSUNTO(S)

estoques de biomassa e carbono camadas do solo análise geoestatística dependência espacial

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