Distribuição da fasciolose bovina e fatores associados no sul do Espírito Santo, Brasil: uma atualização
AUTOR(ES)
Martins, Isabella Vilhena Freire, Avelar, Barbara Rauta de, Bernardo, Cintia das Chagas, Leão, Alann Casotti de, Salim, Maria Julia
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Realizou-se um estudo atualizado da distribuição geográfica e dos fatores associados à fasciolose bovina, no Sul do Estado do Espírito Santo, e calculadas a prevalência de moluscos do gênero Lymnaea no município de Jerônimo Monteiro. Na primeira etapa, coletaram-se amostras fecais de 10% dos rebanhos de 115 propriedades, em 23 municípios, e realizaram-se entrevistas com os proprietários. Modelos lineares generalizados mistos foram utilizados. Na segunda etapa, em Jerônimo Monteiro, coletaram-se fezes e moluscos em todas as propriedades cadastradas nas cooperativas de leite da região. Os moluscos foram identificados e examinados quanto à infecção por Fasciola hepatica. A fasciolose foi diagnosticada em 18 (78%) dos 23 municípios. Das 1157 amostras fecais examinadas, 19,01% foram positivas para ovos de F. hepatica. O modelo final mostra, concomitantemente, evidências estatísticas de associação entre propriedades positivas e casos anteriores de fasciolose e de pastoreio de bovinos com outros hospedeiros definitivos. Em Jerônimo Monteiro, a prevalência de fasciolose foi 66,7% e de Lymnaea 23,8%. Moluscos foram encontrados em áreas alagadas e em bebedouros dos animais. A ampla distribuição geográfica da fasciolose bovina, no Sul do Espírito Santo, requer medidas de controle que evitem sua expansão em direção ao Norte do Estado.
ASSUNTO(S)
fasciola hepática lymnaea epidemiologia
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