Distribuição da assembléia de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em um gradiente ambiental

AUTOR(ES)
FONTE

Biota Neotrop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/07/2017

RESUMO

Resumo A distribuição geográfica das leishmanioses, sem dúvida, tem se expandido, e agora está sendo relatada em áreas previamente consideradas como não endêmicas. Assim, este estudo teve como objetivo investigar se existe alguma variação na estrutura e na composição das comunidades de flebotomíneos ao longo de um gradiente ambiental – em habitats classificados como mesicos e xericos, em diferentes períodos climáticos (chuva e seca). Além disso, testamos se havia diferenças na razão sexual entre ambientes mais umidos e mais secos. Um total de 535 espécimes de flebotomíneos pertencentes a 18 espécies foram registradas. Riqueza, abundância e composição de espécies foram significativamente maiores nos habitats xericos (Floresta semidecidual) em comparação com os habitats mesicos (Floresta Ciliar). Revelamos diferenças específicas entre os habitats, nas assembleias de flebotomíneos, uma vez que a composição da comunidade muda com a distância geográfica entre os pontos de amostragem. Estes resultados levaram à conclusão de que as condições ambientais disponíveis para cada espécie de fletomonineo varia dentro do habitat, tendo em conta o grau de umidade na floresta assim como a estação climatica (seca-chuva). O presente estudo dá uma contribuição valiosa para o conhecimento da fauna de flebotomíneos, no bioma Mata Atlântica.

ASSUNTO(S)

composição de espécies ecologia leishmanioses floresta atlântica brasil

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