DISSIMILARIDADE GENÉTICA PARA RESISTÊNCIA A DOENÇAS FOLIARES ASSOCIADO AO POTENCIAL AGRONÔMICO EM MILHO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-10

RESUMO

RESUMO No presente trabalho objetivou-se avaliar a diversidade genética entre famílias de meios irmãos de milho para resistência a doenças foliares associada ao seu potencial agronômico, identificando grupos de famílias que possam ser utilizadas como fontes de resistência na cultura do milho. Os experimentos foram conduzidos na área experimental da Universidade Federal de Goiás na Regional Jataí, em Jataí (GO), constituído por 182 famílias de meios-irmãos de milho e dois híbridos comerciais como testemunha. As 182 famílias de meios-irmãos foram divididas em três experimentos com 60, 60 e 62 famílias, respectivamente. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com três repetições. Foram avaliados oito caracteres quantitativos e quatro doenças foliares. Foi utilizada a técnica de análise multivariada para medir a divergência genética para as quatro doenças foliares representada pela distância generalizada de Mahalanobis. Com base na matriz de dissimilaridade genética foi construído o dendrograma pelo método de agrupamento da distância média entre grupos (UPGMA). Após a definição dos grupos, realizou-se a análise de variância univariada, a fim de avaliar os efeitos dos grupos sobre cada caráter estudado. Foram realizadas comparações entre as médias dos grupos, utilizando-se do teste de Tukey (p<0,05). A incidência de mancha branca (32.53%) foi a doença que mais contribuiu para a divergência total entre as famílias. O grupo 10 destacou -se dentre os demais como fonte de resistência para o complexo de doenças associado a produtividade. A variabilidade genética das famílias para o complexo de doenças foliares revela potencial para futuros estudos voltados para piramidação de genes.

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