DISPERSÃO DE Meloidogyne enterolobii EM POMARES DE GOIABEIRAS EM MUNICÍPIOS DO ESTADO DO CEARÁ

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Dentre os problemas que afetam a cultura da goiabeira (Psidium guajava) no Brasil, destaca-se o nematoide das galhas Meloidogyne enterolobii, o qual pode provocar consideráveis perdas na produção e tornar inviáveis áreas para o cultivo da fruteira. Além da goiabeira, o patógeno já foi relatado parasitando diversas outras culturas dentre olerícolas, ornamentais, como também em plantas de vegetação espontânea. Objetivou-se, com este trabalho, verificar a dispersão de M. enterolobii em plantas coletadas em pomares de goiabeiras em diferentes municípios do Ceará, empregando na identificação a técnica da eletroforese com a isoenzima esterase e observar o comportamento do patógeno em espécies diferenciadoras de Meloidogyne. Analisaram-se aproximadamente 50 amostras de raízes obtidas de goiabeiras, de falsa serralha (Emilia fosbergii) e de jurubeba (Solanum paniculatum) coletadas em 13 municípios pertencentes a oito microrregiões do estado. Em todas as amostras analisadas detectou-se apenas o fenótipo de esterase M2 (Rm: 0,6; 0,9) característico de M. enterolobii, indicando que o nematoide está disseminado no estado afetando a fruteira e que pode permanecer na área parasitando plantas da vegetação espontânea. Com as informações obtidas, verificou-se que este nematoide constitui, atualmente, uma séria ameaça aos cultivos da goiabeira no Ceará e que práticas efetivas de controle são requeridas para evitar a dispersão desse patógeno em áreas ainda isentas do fitoparasita.

ASSUNTO(S)

nematoide das galhas psidium guajava eletroforese esterase.

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